Divina Previdência

Nome original: Divina Previdência
Diretor: Sérgio Bianchi
Ano: 1983
País: Brasil
Elenco: Felipe Tenreiro, Maria Alice Vergueiro, Paulo Herculano e Eliana Rocha
Prêmios: Melhor Diretor no 12º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado em 1984.


Caos na saúde, filas intermináveis, descaso dos políticos, muitos funcionários para pouco trabalho, desrespeito com o ser humano e sucateamento dos serviços públicos. Não estamos falando sobre os dias de hoje. Estamos em 1983 e mesmo após a diretas já, impeachment, eleições livres e milhões de promessas, a nossa saúde continua na idade da pedra.

Sérgio Bianchi nesse curta encontra sua linguagem, seu descontentamento e sua liberdade. Com uma carreira de cinema independente, suas críticas sempre são verdadeiras, nuas e cruas. ‘Divina Previdência’ não é um documentário, mas bem que poderia pois assemelha-se por sua crueldade. A nossa crueldade. O ser humano despreza o que não está nos padrões. Seja negro, gay, macumbeiro, deficiente ou mendigo, o caso do curta. A diversidade está em tudo. Partindo da premissa que somos todos diferentes, que ao menos o tratamento e o respeito do Estado, seja o mais igualitário.

A saúde em primeiro lugar. Só nos sonhos mais belos e recheados de utopias inalcançáveis.

Vitor Stefano
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