Grandes Esperanças
Nome original: Great Expectations
Diretor: Alfonso Cuarón
Ano: 1998
País: EUA
Elenco: Ethan Hawke, Gwyneth Paltrow, Chris Cooper, Anne Bancroft e Robert De Niro
Sem Prêmios
Todas esperanças são criadas para serem ultrapassadas, positiva ou negativamente. Grandes esperanças não devem ser criadas nunca, pois quanto maior, mais difícil sentir os pés no chão, ter consciência do que está acontecendo. Saber o que quer, mantendo-se concentrado e com o foco no alvo, tudo dará certo. Mas quando as expectativas são criadas por conta do sentimento, não há gravidade que nos faça retornar à realidade. Uma atitude pode mudar sua vida.
A história começa com um susto. O pequeno Finn é surpreendido por um ser surgindo da água, um foragido da prisão que precisa de ajuda para despistar a polícia. Acometido pelo medo, o pequeno faz exatamente o que ele pede. Óbvio que o sigilo deve ser mantido. Um trauma para toda a vida. Porém, uma paixão poderia apagá-lo. A fria e bela Estella, cuidada pela ranzinza e rica Sra. Dinsmoor, aparece em sua vida. Paixões de infância parecem sempre bobas e ingênuas. Para Finn, um carma. Após um lindo primeiro beijo (veja abaixo), ele parou, congelou e só despertou quando a viu partir para o mundo, buscando sua felicidade.
O desenhista da adolescencia tornou-se homem, esqueceu o passado e tentou viver uma vida normal naquela cidade litorânea. Mas o destino parecia ao seu favor, quando um convite à criar uma exposição em Nova Iorque. Ser arremetido pela presença de Estella no meio da cidade o faz retornar seus sentimentos mais profundos e escondidos. Só assim para que retomasse a inspiração para tornar-se um grande homem, bem sucedido e à altura dela. Quando os sentimentos ficam escondidos por muito tempo, eles retomam com força e alterados. Porque o abandono? Porque sumiu? Porque não tive chance? Finn queria mesmo era tê-la, como um objeto comprado na liquidação. Uma mistura de angústia, possessão, vingança e paixão o consomem. Mas para que tudo isso se a vida não é vivida solitariamente. Uma atitude pode mudar tudo. Pro bem ou pro mal. A escolha é sua.
De Cuarón (dos ótimos "E Sua Mãe Também" e "Filhos da Esperança") podemos sempre esperar o melhor. Infelizmente, aqui não é o seu melhor, mas faz um filme belo por sua história e força dos personagens. A escolha dos atores infantís e adultos foi muito boa pela semelhança física entre as duas fases e pelas atuações. Hawke é um ator quase que esquecido do grande público, mas merece mais consideração. Faz aqui um papel difícil e belo. Já Paltrow está exuberantemente bela, longe da atriz sem sal e fria que costumeiramente aparece em outras atuações, como em “Amantes”. Destaque também à grande Anne Bancroft e a Robert De Niro que são coadjuvantes de peso, mas com muita importância, nessa trama. Num mundo onde a esperança é a última que morre, o fim começa quando a vingança contamina a mente.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Alfonso Cuarón
Ano: 1998
País: EUA
Elenco: Ethan Hawke, Gwyneth Paltrow, Chris Cooper, Anne Bancroft e Robert De Niro
Sem Prêmios
Todas esperanças são criadas para serem ultrapassadas, positiva ou negativamente. Grandes esperanças não devem ser criadas nunca, pois quanto maior, mais difícil sentir os pés no chão, ter consciência do que está acontecendo. Saber o que quer, mantendo-se concentrado e com o foco no alvo, tudo dará certo. Mas quando as expectativas são criadas por conta do sentimento, não há gravidade que nos faça retornar à realidade. Uma atitude pode mudar sua vida.
A história começa com um susto. O pequeno Finn é surpreendido por um ser surgindo da água, um foragido da prisão que precisa de ajuda para despistar a polícia. Acometido pelo medo, o pequeno faz exatamente o que ele pede. Óbvio que o sigilo deve ser mantido. Um trauma para toda a vida. Porém, uma paixão poderia apagá-lo. A fria e bela Estella, cuidada pela ranzinza e rica Sra. Dinsmoor, aparece em sua vida. Paixões de infância parecem sempre bobas e ingênuas. Para Finn, um carma. Após um lindo primeiro beijo (veja abaixo), ele parou, congelou e só despertou quando a viu partir para o mundo, buscando sua felicidade.
O desenhista da adolescencia tornou-se homem, esqueceu o passado e tentou viver uma vida normal naquela cidade litorânea. Mas o destino parecia ao seu favor, quando um convite à criar uma exposição em Nova Iorque. Ser arremetido pela presença de Estella no meio da cidade o faz retornar seus sentimentos mais profundos e escondidos. Só assim para que retomasse a inspiração para tornar-se um grande homem, bem sucedido e à altura dela. Quando os sentimentos ficam escondidos por muito tempo, eles retomam com força e alterados. Porque o abandono? Porque sumiu? Porque não tive chance? Finn queria mesmo era tê-la, como um objeto comprado na liquidação. Uma mistura de angústia, possessão, vingança e paixão o consomem. Mas para que tudo isso se a vida não é vivida solitariamente. Uma atitude pode mudar tudo. Pro bem ou pro mal. A escolha é sua.
De Cuarón (dos ótimos "E Sua Mãe Também" e "Filhos da Esperança") podemos sempre esperar o melhor. Infelizmente, aqui não é o seu melhor, mas faz um filme belo por sua história e força dos personagens. A escolha dos atores infantís e adultos foi muito boa pela semelhança física entre as duas fases e pelas atuações. Hawke é um ator quase que esquecido do grande público, mas merece mais consideração. Faz aqui um papel difícil e belo. Já Paltrow está exuberantemente bela, longe da atriz sem sal e fria que costumeiramente aparece em outras atuações, como em “Amantes”. Destaque também à grande Anne Bancroft e a Robert De Niro que são coadjuvantes de peso, mas com muita importância, nessa trama. Num mundo onde a esperança é a última que morre, o fim começa quando a vingança contamina a mente.
Vitor Stefano
Sessões
Gosto muito deste filme, ainda mais por ser romantico e sensivel. Como voce disse, Paltrow tem seu melhor momento e beleza; e Hawke é um bom ator que poucos reconhecem...A direção do filme é muito boa e acho que Cuarón aqui fez um filme que deveria ser mais reconhecido.
ResponderExcluirabraços, aparece
filme muito bom,ele é um dos poucos filmes românticos que mostram o sofrimento amoroso sendo o homem o afetado
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