The Wonders - O Sonho Não Acabou
Nome Original: That Thing You Do!
Diretor: Tom Hanks
Ano: 1996
País: EUA
Elenco: Tom Everett Scott, Liv Tyler, Johnathon Schaech, Steve Zahn, Ethan Embry, Tom Hanks e Charlize Theron
Sem Prêmios. Indicado ao Oscar de Melhor Canção Original.
Se a intenção era criar uma música que transcendesse a história e ficasse marcada na história, Tom Hanks conseguiu. Deixar o filme no top dos grandes clássicos pop, talvez chegue numa dessas loucuras transviadas que faz de trash em cult. “The Wonders” cria uma bem-querência sobre a música, o clima juvenil, criar uma banda, as paqueras, as intrigas e um olhar acalorado por ver alguns grandes artistas em início de carreira. Não me venha dizer que não conhece o filme, senão o sonho acabou. Duvido que você não se pegue cantarolando That Thing You Do.
Criar uma banda é um sonho de muitos quando jovens. Alguns até conseguem, chegam lá. Mas crescer, aparecer em 1964 onde as informações eram poucas e as músicas só tinham o rádio para serem veiculadas, deixava tudo na esfera do sonho. Muito ensaio, dedicação e esforço não adiantam se não há talento. E os Oneders faziam tudo isso, só faltava soul, ginga, força. Faltava alma que só um grande baterista pode dar. E isso acontece quando Guy Patterson entra na banda no lugar do titular que acabara de quebrar um braço. Na batida, na mudança, no improviso tudo mudou. Oneders que era uma bandinha de uma cidadezinha criou asas, chamou atenção dos empresários, mudou de nome, criou vida como The Wonders e conquistou a America. Mas nem tudo são flores. As bandas costumam ter problemas diversos. Mas não espere ver um Keith Richards e seus problemas com álcool e drogas. Aqui, os meninos dos Wonders estão mais para Restart do que para pedras rolando e o maior problema visto é o de relacionamento, discordância musical e mulher. Ah, sempre elas.
As performances das músicas nessa ascendência da carreira são empolgantes, incentivadoras de bate perna, marcar a batida com a mão, balbuciar o refrão e deixar-se empolgar com o clima das apresentações. É o grande trunfo. A atuação da banda em atividade é muito boa, totalmente convincente, ao menos a um cego quando o assunto é coordenação instrumental e um mero ouvidor de música. Ao vermos tantos rostos familiares em jovens sem experiência, atuando aparentemente sem pretensões tudo fica mais acolhedor. Amparados pelo grande Tom Hanks, as belas Liv Tyler e Charlize Theron roubam a cena e são as que tiveram maior sucesso na carreira, mas não podemos esquecer-nos de Steve Zhan, Tom Everett Scott e Giovanni Ribisi que conseguiram algum nível de aparição ao grande público. O ostracismo ficou mesmo pelo líder da banda Johnathon Schaech que não fez mais nenhum papel de grande importância.
Adam Schlesinger foi o criador do grande trunfo de “The Wonders”, ótimamente utilizado por Tom Hanks, produtor e diretor do filme. “That Thing You Do” é grandioso chiclete nos tímpanos de qualquer ser humano que tem o sentido da audição. O filme empolga, envolve e deixa um belo sorriso nos rostos de quem o vê. Apesar do sonho sempre virar realidade e deixar de existir.
And i try and try to forget you girl... Ah, agora não sai mais da cabeça...
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Tom Hanks
Ano: 1996
País: EUA
Elenco: Tom Everett Scott, Liv Tyler, Johnathon Schaech, Steve Zahn, Ethan Embry, Tom Hanks e Charlize Theron
Sem Prêmios. Indicado ao Oscar de Melhor Canção Original.
Se a intenção era criar uma música que transcendesse a história e ficasse marcada na história, Tom Hanks conseguiu. Deixar o filme no top dos grandes clássicos pop, talvez chegue numa dessas loucuras transviadas que faz de trash em cult. “The Wonders” cria uma bem-querência sobre a música, o clima juvenil, criar uma banda, as paqueras, as intrigas e um olhar acalorado por ver alguns grandes artistas em início de carreira. Não me venha dizer que não conhece o filme, senão o sonho acabou. Duvido que você não se pegue cantarolando That Thing You Do.
Criar uma banda é um sonho de muitos quando jovens. Alguns até conseguem, chegam lá. Mas crescer, aparecer em 1964 onde as informações eram poucas e as músicas só tinham o rádio para serem veiculadas, deixava tudo na esfera do sonho. Muito ensaio, dedicação e esforço não adiantam se não há talento. E os Oneders faziam tudo isso, só faltava soul, ginga, força. Faltava alma que só um grande baterista pode dar. E isso acontece quando Guy Patterson entra na banda no lugar do titular que acabara de quebrar um braço. Na batida, na mudança, no improviso tudo mudou. Oneders que era uma bandinha de uma cidadezinha criou asas, chamou atenção dos empresários, mudou de nome, criou vida como The Wonders e conquistou a America. Mas nem tudo são flores. As bandas costumam ter problemas diversos. Mas não espere ver um Keith Richards e seus problemas com álcool e drogas. Aqui, os meninos dos Wonders estão mais para Restart do que para pedras rolando e o maior problema visto é o de relacionamento, discordância musical e mulher. Ah, sempre elas.
As performances das músicas nessa ascendência da carreira são empolgantes, incentivadoras de bate perna, marcar a batida com a mão, balbuciar o refrão e deixar-se empolgar com o clima das apresentações. É o grande trunfo. A atuação da banda em atividade é muito boa, totalmente convincente, ao menos a um cego quando o assunto é coordenação instrumental e um mero ouvidor de música. Ao vermos tantos rostos familiares em jovens sem experiência, atuando aparentemente sem pretensões tudo fica mais acolhedor. Amparados pelo grande Tom Hanks, as belas Liv Tyler e Charlize Theron roubam a cena e são as que tiveram maior sucesso na carreira, mas não podemos esquecer-nos de Steve Zhan, Tom Everett Scott e Giovanni Ribisi que conseguiram algum nível de aparição ao grande público. O ostracismo ficou mesmo pelo líder da banda Johnathon Schaech que não fez mais nenhum papel de grande importância.
Adam Schlesinger foi o criador do grande trunfo de “The Wonders”, ótimamente utilizado por Tom Hanks, produtor e diretor do filme. “That Thing You Do” é grandioso chiclete nos tímpanos de qualquer ser humano que tem o sentido da audição. O filme empolga, envolve e deixa um belo sorriso nos rostos de quem o vê. Apesar do sonho sempre virar realidade e deixar de existir.
And i try and try to forget you girl... Ah, agora não sai mais da cabeça...
Vitor Stefano
Sessões
uma banda que nunca existiu.. porem que se tivesse realmente tocado mundialmente... faria tanto sucess quanto os betles..
ResponderExcluir:) o melhor filme de todos
Que nostálgico...
ResponderExcluirApesar de não ser uma obra prima da sétima arte que o pessoal gosta de divinizar, gostei desse filme, ainda mais por ser beatlemaníaco desde muito pequeno. Saber que eles aprenderam a tocar um pouco para fazer as cenas deixou a coisa toda bastante verossímil, até que, como disse o comentário anterior, é uma banda que nunca existiu, mas que teria feito mto, mto sucesso...