Luzes da Cidade
Nome Original: City Lights
Diretor: Charles Chaplin
Ano: 1931
País: EUA
Elenco: Charles Chaplin, Virginia Cherrill, Florence Lee, Harry Myers, Al Ernest Garcia e Hank Mann
Sem prêmios
Paris, ah Paris. A mais bela das cidades. Capital do Velho Mundo, moderna e charmosa, tecnológica e cultural. Quem conhece a Cidade Luz sabe que seus encantamentos vão além da linda Torre Eiffel e da imponência do Louvre. Em ‘Luzes da Cidade’ não temos a Cidade Luz, mas vemos as luzes que vemos são tão ou mais belas que da capital francesa.
O Vagabundo, personagem clássico de Chaplin, é a estrela de mais esse filme. Morador de rua, sem ter para onde ir, sem trabalho, sem nada. E nesse filme, ele é o personagem central, mas para ele, só existe a menina cega. O amor, nesse caso, é verdadeiramente cego. Numa época que já existia cinema falado, Carlitos apostou no cinema mudo e certamente acertou. As palavras não poderiam demonstrar melhor todo o sentimentalismo de um amor. Palavras têm o dom de encantar, mas também podem matar um amor.
Esse improvável amor entre o vagabundo e a vendedora de flores cega vai além do que os olhos não vêem. A felicidade não é construída apenas pelo apoio financeiro de um amigo alcoólatra e bipolar que o vagabundo faz para ajudar a pagar o aluguel e a cirurgia para cura da cegueira. Tudo vale para ganhar dinheiro, até levar pancadas num campeonato de boxe. O dinheiro, ou a falta dele, só une mais os apaixonados. Não há o que ver. O sentimento é maior do que apenas um sentido vivido. Os outros quatro afloram e apaixonam.
‘La Violetera’, composta pelo próprio Chaplin, coroa uma das cenas mais lindas do cinema. O final de ‘Luzes da Cidade’ é encantador, embebedando a cena de amor singelo, comovente e apaixonante. Não há como negar o sentimento que ele consegue criar em nossos corações. O toque diz mais que as palavras.
“Sim, agora eu posso ver”. As luzes vão além da escuridão dos olhos.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Charles Chaplin
Ano: 1931
País: EUA
Elenco: Charles Chaplin, Virginia Cherrill, Florence Lee, Harry Myers, Al Ernest Garcia e Hank Mann
Sem prêmios
Paris, ah Paris. A mais bela das cidades. Capital do Velho Mundo, moderna e charmosa, tecnológica e cultural. Quem conhece a Cidade Luz sabe que seus encantamentos vão além da linda Torre Eiffel e da imponência do Louvre. Em ‘Luzes da Cidade’ não temos a Cidade Luz, mas vemos as luzes que vemos são tão ou mais belas que da capital francesa.
O Vagabundo, personagem clássico de Chaplin, é a estrela de mais esse filme. Morador de rua, sem ter para onde ir, sem trabalho, sem nada. E nesse filme, ele é o personagem central, mas para ele, só existe a menina cega. O amor, nesse caso, é verdadeiramente cego. Numa época que já existia cinema falado, Carlitos apostou no cinema mudo e certamente acertou. As palavras não poderiam demonstrar melhor todo o sentimentalismo de um amor. Palavras têm o dom de encantar, mas também podem matar um amor.
Esse improvável amor entre o vagabundo e a vendedora de flores cega vai além do que os olhos não vêem. A felicidade não é construída apenas pelo apoio financeiro de um amigo alcoólatra e bipolar que o vagabundo faz para ajudar a pagar o aluguel e a cirurgia para cura da cegueira. Tudo vale para ganhar dinheiro, até levar pancadas num campeonato de boxe. O dinheiro, ou a falta dele, só une mais os apaixonados. Não há o que ver. O sentimento é maior do que apenas um sentido vivido. Os outros quatro afloram e apaixonam.
‘La Violetera’, composta pelo próprio Chaplin, coroa uma das cenas mais lindas do cinema. O final de ‘Luzes da Cidade’ é encantador, embebedando a cena de amor singelo, comovente e apaixonante. Não há como negar o sentimento que ele consegue criar em nossos corações. O toque diz mais que as palavras.
“Sim, agora eu posso ver”. As luzes vão além da escuridão dos olhos.
Vitor Stefano
Sessões
Tarefa impossível é falar de Luzes da Cidade. Cenas que fazem todos rir e chorar como crianças. É Chaplin. É único! Pode chamar de genial sem receio! Não morra sem ver este filme, não cometa esta ofensa em vida.
ResponderExcluirLeandro Antonio
Sessões