Luz
Nome Original: Luz
Diretora: Bruna Capozzoli
Ano: 2010
País: Brasil
Elenco: Plínio Soares, Rod Lombardi, André Grecco, Roberto Lacava e Bruno Gonçalves.
Sem Prêmios
Uma luz acendeu. Não era vela. Não era lâmpada. Vemos santos, o som orquestral e ao vivo cresce e preenche o peito de um sentimento que ainda não sabemos qual. Tiira o vazio das cores inexistentes e deixa tudo belo. A luz, no cinema, é o fim. Aqui, Luz é apenas o começo de uma linda poesia em formato cinematográfico, com temática polêmica e leve como uma pluma.
Filmes sobre problemas da Igreja já são roteiros comuns. Óbvio que cada um tem sua individualidade, seu toque, sua proposta. Lembro-me de ‘Má Educação’ de Almodóvar e ‘Dúvida’. Cada um no seu ritmo, na sua polêmica. Luz tinha tudo para ser apelativo, baixo, sujo. Mas nenhuma dessas características ousa chegar próximo desse curta-metragem. Direção brilhante de Bruna Capozzoli, com ângulos investigativos, zoom aluscinantes e câmera tremida no momento tenso - Maestria. Cortes, armas, padres presos, Vicente e Rafael. Tudo isso nos devaneios e desespero de Vicente. E o amor? O que é o amor? Porque tanta tolerância? O que é Deus?
E ‘Luz’ vem para trazer à tona um tema tão complexo quanto o homossexualidade na Igreja Católica. O curta é uma produção independente e que não buscou nenhum edital para leis de incentivo, por opção, para que não houvesse nenhuma mudança ou interferência na produção, que é da atriz Carol Hubner. O cinema deve ou não ter investimento público? Com certeza voltaremos à esse tema. E quem quiser investir no curta, entre no site oficial do curta e veja os modos de colaborar - http://www.luzofilme.com.br/. Merece.
Vitor Stefano
Sessões
Diretora: Bruna Capozzoli
Ano: 2010
País: Brasil
Elenco: Plínio Soares, Rod Lombardi, André Grecco, Roberto Lacava e Bruno Gonçalves.
Sem Prêmios
Uma luz acendeu. Não era vela. Não era lâmpada. Vemos santos, o som orquestral e ao vivo cresce e preenche o peito de um sentimento que ainda não sabemos qual. Tiira o vazio das cores inexistentes e deixa tudo belo. A luz, no cinema, é o fim. Aqui, Luz é apenas o começo de uma linda poesia em formato cinematográfico, com temática polêmica e leve como uma pluma.
Filmes sobre problemas da Igreja já são roteiros comuns. Óbvio que cada um tem sua individualidade, seu toque, sua proposta. Lembro-me de ‘Má Educação’ de Almodóvar e ‘Dúvida’. Cada um no seu ritmo, na sua polêmica. Luz tinha tudo para ser apelativo, baixo, sujo. Mas nenhuma dessas características ousa chegar próximo desse curta-metragem. Direção brilhante de Bruna Capozzoli, com ângulos investigativos, zoom aluscinantes e câmera tremida no momento tenso - Maestria. Cortes, armas, padres presos, Vicente e Rafael. Tudo isso nos devaneios e desespero de Vicente. E o amor? O que é o amor? Porque tanta tolerância? O que é Deus?
E ‘Luz’ vem para trazer à tona um tema tão complexo quanto o homossexualidade na Igreja Católica. O curta é uma produção independente e que não buscou nenhum edital para leis de incentivo, por opção, para que não houvesse nenhuma mudança ou interferência na produção, que é da atriz Carol Hubner. O cinema deve ou não ter investimento público? Com certeza voltaremos à esse tema. E quem quiser investir no curta, entre no site oficial do curta e veja os modos de colaborar - http://www.luzofilme.com.br/. Merece.
Vitor Stefano
Sessões
Muito legal, Vitor.
ResponderExcluirVocê disse tudo sobre o filme, eu estava na estréia tb e curti muito.
Parabéns pelo seu blog!
Abraços.