Do Começo ao Fim
Nome original: Do Começo ao Fim
Diretor: Aluizio Abranches
Ano: 2009
País: Brasil
Elenco: João Gabriel Vasconcellos, Rafael Cardoso, Jean Pierre Noher, Fábio Assunção e Julia Lemmertz
Sem Prêmios
Falar sobre ‘Do começo ao fim’ é dificil. A sociedade atual tem base nos estereótipos criados por nossos ancestrais e dificilmente conseguirão se distanciar desses tão rapidamente. Tratar tabus no cinema sempre foram um dos melhores meios de comunicação para fazê-los de forma calma e sem chocar. Tentar quebrar dois tabus juntos foi o pecado de Aluizio Abranches. O tema da homossexualidade já é corriqueiro e ‘comum’ nos dias de hoje. O de incesto não, ao menos não para mim.
O amor entre dois irmãos é algo terno e uma busca por muitos pais que só os veem brigar e disputar espaço. Aqui, Francisco e Tomaz não tem nenhum tipo de disputa. São inseparáveis, como unha e carne. A infância vai se desenrolando, esse amor só cresce e a união só aumenta. Filhos de pais diferentes, os irmãos na infância, já tem discurso pronto e ensaiado como se fossem homossexuais antes mesmo de conhecer sua sexualidade. Isso preocupa o pai de Francisco, mas a mãe não vê problema e nada que eles façam será errado.
A grande sacada do filme viria na descoberta da sexualidade. Porém esse momento não existe. Um vácuo é criado e a vida adulta aparece na cena após sabermos da morte da mãe e a saída do pai de Tomaz de casa. Eles como num ensaio de sedução despem-se e libertam-se das roupas que encarceravam seus corpos do amor eterno que eles sempre viveram. Irmãos viram amantes, cenas repetidas mostram o carinho incestuoso num mundo que só existem os dois. Um Éden com dois Adão.
Corajoso, Abranches tenta furar um preconceito fazendo cinema de forma simples e objetivo, tentando o impossível, não julgar um estereótipo. O preconceito é celular ao ser humano e finjir que não existe poderia ser uma boa saída, mas aqui peca em alguns momentos. Valeu a tentativa de fazer um filme polêmico-poético. Aos simpatizantes uma dádiva, ao restante, difícil de ver e digerir.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Aluizio Abranches
Ano: 2009
País: Brasil
Elenco: João Gabriel Vasconcellos, Rafael Cardoso, Jean Pierre Noher, Fábio Assunção e Julia Lemmertz
Sem Prêmios
Falar sobre ‘Do começo ao fim’ é dificil. A sociedade atual tem base nos estereótipos criados por nossos ancestrais e dificilmente conseguirão se distanciar desses tão rapidamente. Tratar tabus no cinema sempre foram um dos melhores meios de comunicação para fazê-los de forma calma e sem chocar. Tentar quebrar dois tabus juntos foi o pecado de Aluizio Abranches. O tema da homossexualidade já é corriqueiro e ‘comum’ nos dias de hoje. O de incesto não, ao menos não para mim.
O amor entre dois irmãos é algo terno e uma busca por muitos pais que só os veem brigar e disputar espaço. Aqui, Francisco e Tomaz não tem nenhum tipo de disputa. São inseparáveis, como unha e carne. A infância vai se desenrolando, esse amor só cresce e a união só aumenta. Filhos de pais diferentes, os irmãos na infância, já tem discurso pronto e ensaiado como se fossem homossexuais antes mesmo de conhecer sua sexualidade. Isso preocupa o pai de Francisco, mas a mãe não vê problema e nada que eles façam será errado.
A grande sacada do filme viria na descoberta da sexualidade. Porém esse momento não existe. Um vácuo é criado e a vida adulta aparece na cena após sabermos da morte da mãe e a saída do pai de Tomaz de casa. Eles como num ensaio de sedução despem-se e libertam-se das roupas que encarceravam seus corpos do amor eterno que eles sempre viveram. Irmãos viram amantes, cenas repetidas mostram o carinho incestuoso num mundo que só existem os dois. Um Éden com dois Adão.
Vitor Stefano
Sessões
Do Começo ao Fim é um dos piores filmes que eu vi na minha vida.
ResponderExcluiré uma vergonha nacional, Abranches tinha tudo pra fazer um filme digno de Oscar e não o fez.
Simples assim.
@dautonn
Eu gostei do filme, pelo menos foi alguma ousadia do cinema brasileiro tão sem Perspectiva.
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