O Sonho de Cassandra
Nome original: Cassandra’s Dream
Diretor: Woody Allen
Ano: 2007
País: Reino Unido, EUA e França
Elenco: Colin Farrell e Ewan McGregor.
Sem Prêmios.
Família é família. Sangue é sangue. Até onde vai a ambição humana? Até onde o crime e o castigo estão ligados? Se desde o começo vemos e sentimos que a família é o mais importante e sempre deve estar na frente de tudo. Mas aos poucos percebemos que a verdade é que “Parente é Serpente”. Na busca por um sonho vale a pena infringir a própria lei? Woody Allen intriga nesse filme pequeno, com um sotaque inglês carregado, cheio de expectativas e bem envolvente.
Ian e Terry Blane são irmãos e inseparáveis. São carne e unha até nos problemas. Ambos são infelizes profissionalmente e vivem com constantes problemas financeiros. Ian trabalha com o pai no restaurante da família que definha e Terry é mecânico e sortudo viciado em jogos. Logo de início eles se esforçam para comprar um barco e por conta de uma aposta bem sucedida de Terry em corrida de cachorros, deram ao veleiro o mesmo nome do animal: O Sonho de Cassandra. Compraram lembrando-se do grande exemplo e norte da família, o tio Howard, bem sucedido cirurgião plástico com consultórios por todo o mundo. Mas, como ele mesmo diz, para atingir um nível de sucesso, algumas contravensões devem ser feitas.
Ian tem o sonho de sair do restaurante, integrar um projeto de hoteis na Califórnia e levar junto sua mulher atriz para trabalhar em Hollywood. Já Terry busca uma casa para viver ao lado de sua mulher, largar os vícios do jogo, whisky e remédios (deveria também pensar em largar o cigarro) e abrir uma loja de esportes. Howard ajudaria a conquistarem todos esses sonhos. Mas para tal, eles deveriam desaparecer, escafeder com um tipo que tinha motivos e cartas na manga para denunciá-lo. Assédio moral? Destruição da fé? Morte da natureza humana? O ser humano é degradante. É isso que eu posso dizer...
“O Sonho de Cassandra” é um bom filme baseado na grande atuação do incontrolável e sufocante Colin Farrell na pele de Terry. Aliás, os dois atores estão num pequeno hall de melhores da atual geração. Ewan tem algumas oscilações durante o filme, mas no geral casam muito bem na pele dos irmãos Blane. Woody faz um filme “menor”, porém o grande pecado é o desfecho: rápido, até certo ponto, esperado e sem clímax. Temos a impressão que foi feito às pressas, quase destruindo um bom trabalho feito durante todo o filme. Ainda assim, vale à pena pensar mais sobre até onde o ser humano chegaria por um sonho ou pela ganância. Aliás, num mundo desses é melhor viver no mundo dos sonhos, antes que eles virem pesadelos. Veleje nos Sonhos de Cassandra, mesmo que nem o conheça.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Woody Allen
Ano: 2007
País: Reino Unido, EUA e França
Elenco: Colin Farrell e Ewan McGregor.
Sem Prêmios.
Família é família. Sangue é sangue. Até onde vai a ambição humana? Até onde o crime e o castigo estão ligados? Se desde o começo vemos e sentimos que a família é o mais importante e sempre deve estar na frente de tudo. Mas aos poucos percebemos que a verdade é que “Parente é Serpente”. Na busca por um sonho vale a pena infringir a própria lei? Woody Allen intriga nesse filme pequeno, com um sotaque inglês carregado, cheio de expectativas e bem envolvente.
Ian e Terry Blane são irmãos e inseparáveis. São carne e unha até nos problemas. Ambos são infelizes profissionalmente e vivem com constantes problemas financeiros. Ian trabalha com o pai no restaurante da família que definha e Terry é mecânico e sortudo viciado em jogos. Logo de início eles se esforçam para comprar um barco e por conta de uma aposta bem sucedida de Terry em corrida de cachorros, deram ao veleiro o mesmo nome do animal: O Sonho de Cassandra. Compraram lembrando-se do grande exemplo e norte da família, o tio Howard, bem sucedido cirurgião plástico com consultórios por todo o mundo. Mas, como ele mesmo diz, para atingir um nível de sucesso, algumas contravensões devem ser feitas.
Ian tem o sonho de sair do restaurante, integrar um projeto de hoteis na Califórnia e levar junto sua mulher atriz para trabalhar em Hollywood. Já Terry busca uma casa para viver ao lado de sua mulher, largar os vícios do jogo, whisky e remédios (deveria também pensar em largar o cigarro) e abrir uma loja de esportes. Howard ajudaria a conquistarem todos esses sonhos. Mas para tal, eles deveriam desaparecer, escafeder com um tipo que tinha motivos e cartas na manga para denunciá-lo. Assédio moral? Destruição da fé? Morte da natureza humana? O ser humano é degradante. É isso que eu posso dizer...
“O Sonho de Cassandra” é um bom filme baseado na grande atuação do incontrolável e sufocante Colin Farrell na pele de Terry. Aliás, os dois atores estão num pequeno hall de melhores da atual geração. Ewan tem algumas oscilações durante o filme, mas no geral casam muito bem na pele dos irmãos Blane. Woody faz um filme “menor”, porém o grande pecado é o desfecho: rápido, até certo ponto, esperado e sem clímax. Temos a impressão que foi feito às pressas, quase destruindo um bom trabalho feito durante todo o filme. Ainda assim, vale à pena pensar mais sobre até onde o ser humano chegaria por um sonho ou pela ganância. Aliás, num mundo desses é melhor viver no mundo dos sonhos, antes que eles virem pesadelos. Veleje nos Sonhos de Cassandra, mesmo que nem o conheça.
Vitor Stefano
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o/
ResponderExcluirEscrevi um texto, mas perdi.
ResponderExcluirComo definir os finais de Woody Allen? Sim, esta coisa de climáx talvez seja algo que ele tenha abandonado em seus últimos filmes. Não sei ao certo, mas acredito ser esta uma marca de estilo. Os finais parecem sim corridos e inpensados e ao mesmo tempo isto parece tão proposital.
ResponderExcluirLeandro Antonio
Sessões