Invictus
Nome Original: Invictus
Diretor: Clint Eastwood
Ano: 2009
País: EUA
Elenco: Morgan Freeman e Matt Damon
Prêmios: Concorreu a 2 Oscars - Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante.
"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".
Eastwood não consegue uma obra-prima. Freeman não está em seu maior papel, mas faz com que acreditemos que Mandela está na tela. Damon é muito talentoso e está muito bem na pele de Piennar. Pelo visto o filme não é bom. Engana-se, é. Se você gosta muito da fase pós westerns do Clint, com certeza Invictus lhe agradará também. Em minha opinião, dos últimos filmes feitos pelo diretor, 'Sobre Meninos e Lobos' é a sua melhor obra-prima, sem deixar de lado outras obras que beiram a perfeição, como 'Menina de Ouro' e 'Gran Torino'. Em 'Invictus' ele tem uma história com grande potêncial, uma história de superação e passiva de admiração. Nelson Mandela foi o Gandhi, Martin Luther King ou Jesus Cristo do final do século passado. Uma alma nobre, porém o cinema pode e deve lhe dar um filme biográfico mais completo. E Freeman pode muito bem continuar no papel. Não há como haver uma figura tão importante que não tenha uma cinebiografia decente e completa. E mostrar o que Mandela passou e também como ele enriqueceu, mantendo 3 mansões e como o seu partido, o CNA, faz de seu alto escalão de políticos veradadeiros diamantes negros, os brancos de outrora. Não sabemos e talvez nem saberemos como, pois esse tipo de informação costuma manchar o semi-endeusamento que damos aos grandes revolucionários. Mas não é disso que Invictus trata e sim da glória, da redenção, da mudança que a África do Sul teve após o Mandela, através do rugby - que é um jogo sensacional.
Obama é considerado a esperança do mundo. Ela já existe, desde o dia 11 de fevereiro de 1990. Mandela solto. Aí existe uma nova África do Sul, uma nova África, um novo mundo! Ele conseguiu o impossível. Tal qual o jogo final da Copa do Mundo de Rugby em 1995 entre Springbocks e All Blacks, Obama ainda não converteu nenhum try. Mandela já converteu o seu. E quem diria, o estadounidense já levou seu Nobel da Paz, mesmo promovendo a Guerra. Que mundo é esse? E que a África do Sul faça uma ótima Copa do Mundo de Futebol, assim como fez em 94 a de Rugby. E mais importante que tudo isso, que o continente africano, esquecido e abandonado, contagie-se e erga-se sozinho, sem as forças malígnas do Ocidente.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Clint Eastwood
Ano: 2009
País: EUA
Elenco: Morgan Freeman e Matt Damon
Prêmios: Concorreu a 2 Oscars - Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante.
"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".
Eastwood não consegue uma obra-prima. Freeman não está em seu maior papel, mas faz com que acreditemos que Mandela está na tela. Damon é muito talentoso e está muito bem na pele de Piennar. Pelo visto o filme não é bom. Engana-se, é. Se você gosta muito da fase pós westerns do Clint, com certeza Invictus lhe agradará também. Em minha opinião, dos últimos filmes feitos pelo diretor, 'Sobre Meninos e Lobos' é a sua melhor obra-prima, sem deixar de lado outras obras que beiram a perfeição, como 'Menina de Ouro' e 'Gran Torino'. Em 'Invictus' ele tem uma história com grande potêncial, uma história de superação e passiva de admiração. Nelson Mandela foi o Gandhi, Martin Luther King ou Jesus Cristo do final do século passado. Uma alma nobre, porém o cinema pode e deve lhe dar um filme biográfico mais completo. E Freeman pode muito bem continuar no papel. Não há como haver uma figura tão importante que não tenha uma cinebiografia decente e completa. E mostrar o que Mandela passou e também como ele enriqueceu, mantendo 3 mansões e como o seu partido, o CNA, faz de seu alto escalão de políticos veradadeiros diamantes negros, os brancos de outrora. Não sabemos e talvez nem saberemos como, pois esse tipo de informação costuma manchar o semi-endeusamento que damos aos grandes revolucionários. Mas não é disso que Invictus trata e sim da glória, da redenção, da mudança que a África do Sul teve após o Mandela, através do rugby - que é um jogo sensacional.
Obama é considerado a esperança do mundo. Ela já existe, desde o dia 11 de fevereiro de 1990. Mandela solto. Aí existe uma nova África do Sul, uma nova África, um novo mundo! Ele conseguiu o impossível. Tal qual o jogo final da Copa do Mundo de Rugby em 1995 entre Springbocks e All Blacks, Obama ainda não converteu nenhum try. Mandela já converteu o seu. E quem diria, o estadounidense já levou seu Nobel da Paz, mesmo promovendo a Guerra. Que mundo é esse? E que a África do Sul faça uma ótima Copa do Mundo de Futebol, assim como fez em 94 a de Rugby. E mais importante que tudo isso, que o continente africano, esquecido e abandonado, contagie-se e erga-se sozinho, sem as forças malígnas do Ocidente.
Vitor Stefano
Sessões
Invictus é sobre um grande e feliz golpe de marketing, não é uma biografia de Mandela, mas dá bem noção de sua visão.
ResponderExcluirA vitória do campeonato mundial de rugby de 1995 foi um presente dos céus para Mandela. Sorte para quem merecia.
A África do Sul infelizmente nunca se converteu numa nação fraterna.
Quanto ao filme, Clint dirige com notável destreza. É um dos melhores filmes sobre esportes coletivos já produzidos. Uma prova da fantástica evolução do seu talento.
Bem... Esta é a minha visão.
Abs!!!
Eu gostei muito do filme, muito mesmo. Embora alguns fatos tenham sido omitidos, como o fato crucial de que na final do jogo os jogadores neozelandeses passaram mal e, por isso, a África do Sul venceu... mas ainda assim, é um filme que vale muito a pena.
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