Entre os Muros da Escola
Nome Original: Entre les Murs
Diretor: Laurent Cantet
Ano: 2008
País: França
Elenco: François Bégaudeau, Boubacar, Burak, Agame, Esmeralda, entre outros.
Prêmios: Palma de Ouro de Cannes 2008 e Melhor Roteiro do César 2009.
Quando dizem que o Brasil tem um péssimo sistema de ensino, depois de ver 'Entre os Muros da Escola' percebemos que isso é uma epidemia mais contagiosa que a Gripe A. Se até a França, que é reconhecida como um exemplo a ser seguida e com grandes faculdades como a Sorbonne, sofre com um apagão na educação, imagine o resto do mundo. Certamente é muito melhor do que a maioria dos sistemas pelo mundo, inclusive o nosso, mas não é um caso de sucesso como a saúde visto no documentário 'S.O.S. Saúde' de Michael Moore.
O merecido vencedor da Palma de Ouro 2008 traz para dentro dos muros problemas que costumeiramente ficavam do lado de fora e eram minimizados com a educação do lado de dentro. A França foi, assim como Portugal, um grande dizimador de povos e deixou muitas colônias por onde destruiu, como os argelinos, maleses, costa-marfinenses, antilhanos, marroquinos, senegalezes, entre muitos outros que hoje se dispersam em guetos pelas periferias de todo país comandado pelo marido de Carla Bruni.
Toda essa diversidade dentro de uma escola, seja nos corredores, no patio ou na sala de aula, gera inúmeros conflitos entre os alunos e consequentemente com o corpo docente. O professor François sofre para amenizar divergencias culturais, religiosas ou de opinião. Cada vez mais percebe-se que a educação que deveria vir de casa está nula e uma geração está se perdendo, entrando para um caminho sem volta. É muita energia gasta com nada. O respeito não existe mais. Os professores são tratados como lixo na selva que virou a sala de aula, povoada por animais irracionais sem adestramento. Infelizmente a utopia de 'Ao Mestre com Carinho' não se encaixa no filme nem na vida real. Ser professor hoje em dia é uma batalha. Cada vez mais perdemos os valores, o respeito e a moral, agora estamos perdendo a vontade de aprender. Talvez isso seja pior que um novo Napoleão.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Laurent Cantet
Ano: 2008
País: França
Elenco: François Bégaudeau, Boubacar, Burak, Agame, Esmeralda, entre outros.
Prêmios: Palma de Ouro de Cannes 2008 e Melhor Roteiro do César 2009.
Quando dizem que o Brasil tem um péssimo sistema de ensino, depois de ver 'Entre os Muros da Escola' percebemos que isso é uma epidemia mais contagiosa que a Gripe A. Se até a França, que é reconhecida como um exemplo a ser seguida e com grandes faculdades como a Sorbonne, sofre com um apagão na educação, imagine o resto do mundo. Certamente é muito melhor do que a maioria dos sistemas pelo mundo, inclusive o nosso, mas não é um caso de sucesso como a saúde visto no documentário 'S.O.S. Saúde' de Michael Moore.
O merecido vencedor da Palma de Ouro 2008 traz para dentro dos muros problemas que costumeiramente ficavam do lado de fora e eram minimizados com a educação do lado de dentro. A França foi, assim como Portugal, um grande dizimador de povos e deixou muitas colônias por onde destruiu, como os argelinos, maleses, costa-marfinenses, antilhanos, marroquinos, senegalezes, entre muitos outros que hoje se dispersam em guetos pelas periferias de todo país comandado pelo marido de Carla Bruni.
Toda essa diversidade dentro de uma escola, seja nos corredores, no patio ou na sala de aula, gera inúmeros conflitos entre os alunos e consequentemente com o corpo docente. O professor François sofre para amenizar divergencias culturais, religiosas ou de opinião. Cada vez mais percebe-se que a educação que deveria vir de casa está nula e uma geração está se perdendo, entrando para um caminho sem volta. É muita energia gasta com nada. O respeito não existe mais. Os professores são tratados como lixo na selva que virou a sala de aula, povoada por animais irracionais sem adestramento. Infelizmente a utopia de 'Ao Mestre com Carinho' não se encaixa no filme nem na vida real. Ser professor hoje em dia é uma batalha. Cada vez mais perdemos os valores, o respeito e a moral, agora estamos perdendo a vontade de aprender. Talvez isso seja pior que um novo Napoleão.
Vitor Stefano
Sessões
Gostei do modo como o filme retrata o mosaico que é uma sala de aula.O amálagama de tantas individualidades cria um ser colossal( a classe) que ora se comporta como aliado, ora como um corcel enfurecido.Me chamou a atenção a representação fiel da realidade: a inalienável condição humana dos educadores que podem, sim, sucumbir às pressões e conflitos vindos de alunos que são a personificação das mazelas sociais.
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