A Origem
Nome Original: Inception
Diretor: Christopher Nolan
Ano: 2010
País: EUA/Reino Unido
Elenco: Leonardo di Caprio, Marion Cotillard, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Ken Watanabe, Michael Caine, Pete Postlethwaite e Tom Hardy
Prêmios: Filme do Ano no Hollywood Film Festival, Melhor Roteiro Original e Direção de Arte no WAFCA Award.
Não estamos em ‘Cidade dos Sonhos’, ainda não chegamos naquele nível. Também não estamos em Gothan City que Nolan criou para ‘Batman Begins’ e ‘O Cavaleiro das Trevas’. É um outro sentimento, outro mundo, outra realidade. Não sabemos o que é real e o que é sonho. Um conto de fadas, sem ‘Mágico de Oz’. Uma vida de faz de conta onde o que se sonha é real e o real parece não existir.
Freud disse que os sonhos são a “realização dos desejos”. Jung acredita que os eles são “ferramentas da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação”. Nolan nos faz acreditar em tudo isso e um pouco mais, criando níveis mundos onde sonhar é a única permissão. Mas não pense em denscansar em paz. O mundo dos sonhos é como estar acordado. Nem no momento de paz e descanso deixamos os sentimentos bons nos consumirem. Nossa mente nunca pára. Somos arredios, individualistas, apaixonados e mesquinhos. Deixar um amor entalado, aprisionado no subconsciente e voltar lá apenas quando quiser, é triste, é degradante. É humano.
Um elenco majestoso para um filme de tamanha amplitude. Nolan encontrou a fórmula de fazer blockbusters de entretenimento com inteligência e complexidade. Intrigante e emocionante, sem ser clichê. Um elenco de primeira linha, com nomes consagrados, domados por Nolan, que se torna a cada filme um dos melhores diretores dessa geração. Um roteiro envolvente, completo e dinâmico, além da plasticidade visual e detalhamente técnico grandioso. Quem dera ser arquiteto pra criar os mundos de ‘A Origem’.
Em qualquer um dos cinco estágios de inserção e aprofundamento, o mundo que criamos nunca será perfeito, nunca terá paz. Estamos lá para conquistar objetivos, vencer inimigos, alcançar metas, roubar idéias dos outros, ser outras pessoas. Eu não quero isso pra mim! Ouvirei Je ne regret rien pois eu quero voltar para o mundo real, ver meu pião cair e nunca mais dormir. Não quero mais saber da origem de nada. Só quero viver, sem ter Cobb para me conduzir.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Christopher Nolan
Ano: 2010
País: EUA/Reino Unido
Elenco: Leonardo di Caprio, Marion Cotillard, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Ken Watanabe, Michael Caine, Pete Postlethwaite e Tom Hardy
Prêmios: Filme do Ano no Hollywood Film Festival, Melhor Roteiro Original e Direção de Arte no WAFCA Award.
Não estamos em ‘Cidade dos Sonhos’, ainda não chegamos naquele nível. Também não estamos em Gothan City que Nolan criou para ‘Batman Begins’ e ‘O Cavaleiro das Trevas’. É um outro sentimento, outro mundo, outra realidade. Não sabemos o que é real e o que é sonho. Um conto de fadas, sem ‘Mágico de Oz’. Uma vida de faz de conta onde o que se sonha é real e o real parece não existir.
Freud disse que os sonhos são a “realização dos desejos”. Jung acredita que os eles são “ferramentas da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação”. Nolan nos faz acreditar em tudo isso e um pouco mais, criando níveis mundos onde sonhar é a única permissão. Mas não pense em denscansar em paz. O mundo dos sonhos é como estar acordado. Nem no momento de paz e descanso deixamos os sentimentos bons nos consumirem. Nossa mente nunca pára. Somos arredios, individualistas, apaixonados e mesquinhos. Deixar um amor entalado, aprisionado no subconsciente e voltar lá apenas quando quiser, é triste, é degradante. É humano.
Um elenco majestoso para um filme de tamanha amplitude. Nolan encontrou a fórmula de fazer blockbusters de entretenimento com inteligência e complexidade. Intrigante e emocionante, sem ser clichê. Um elenco de primeira linha, com nomes consagrados, domados por Nolan, que se torna a cada filme um dos melhores diretores dessa geração. Um roteiro envolvente, completo e dinâmico, além da plasticidade visual e detalhamente técnico grandioso. Quem dera ser arquiteto pra criar os mundos de ‘A Origem’.
Em qualquer um dos cinco estágios de inserção e aprofundamento, o mundo que criamos nunca será perfeito, nunca terá paz. Estamos lá para conquistar objetivos, vencer inimigos, alcançar metas, roubar idéias dos outros, ser outras pessoas. Eu não quero isso pra mim! Ouvirei Je ne regret rien pois eu quero voltar para o mundo real, ver meu pião cair e nunca mais dormir. Não quero mais saber da origem de nada. Só quero viver, sem ter Cobb para me conduzir.
Vitor Stefano
Sessões
Não se preocupe pela demora da publicação. Eu postei meu comentário na semana passada! (Graças ao feriado) http://www.cinemacom.com.br/filmes/aorigem
ResponderExcluirBelo texto! Me identifiquei com cada palavra! Graças não temos aqui uma tentativa de resolução mágica sobre o que ou não o filme fala ou deixa de falar. Com certeza não é isso que Nolan quer. Cada um que fique com a mente aberta para o resultado que convir. E como é bom se entreter com 'inteligência e complexidade'. Sou admirador deste espaço aqui, parabéns gurizada!
ResponderExcluirAbraços!
@_DanielSilva
muito efeito especial e pouco história esse filme,eu acho que o filme deveria ter separado uma parte para a ação e outra para o drama e não colocar uma parte ação e depois da uma pausa e vem o drama,os efeitos especiais são bons a história é fraca
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