As Copas do Mundo no Cinema
Estamos em clima de Copa do Mundo, evento esportivo que mobiliza bilhões de pessoas e que tem no Brasil um público mais apaixonado e fiel. Como forma de aproximar ainda mais os torcedores de suas seleções, algumas produções em cinema abordaram o principal campeonato de futebol do mundo.
Hoje em dia temos as transmissões ao vivo, com avançada tecnologia, alta definição, câmeras espalhadas por todos os estádios, recursos tecnológicos ajudam a desvendar as polêmicas dos lances milimetricamente, comentaristas, reportagens dentro e fora dos campos. Mas nem sempre foi assim.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, uma grande revolução começou a ser introduzida nas transmissões das Copas do Mundo: assistir às partidas do mundial não era exclusividade de quem pôde ir ao estádio.
Em 1954, os filmes das copas do mundo começaram a proporcionar a mesma objetividade vista das cadeiras dos estádios nos mundiais.
Desde então, a Fifa produz o filme oficial da Copa do Mundo e, quem nunca tinha visto, teve a chance de se assombrar com o futebol da vice-campeã Hungria, liderada por Puskas. A campeã foi a Alemanha e, por isso, o título do filme foi German Giants (Gigantes Alemães).
Daí em diante, os filmes das Copas começaram a se popularizar. As transmissões ao vivo não aconteciam no Brasil e o primeiro título, em 1958, foi visto por alguns clipes com gols, que chegavam dias depois dos jogos. O filme oficial do mundial da Suécia foi Heini e mostrou belas imagens do público e das vitórias brasileiros no primeiro título da história do País.
Em 1962, a história se repetiu e o Brasil sagrou-se bicampeão. Perante o encantamento e a superioridade brasileira, o mundo ovacionou a nossa seleção e Garrincha, o grande nome do título. O filme daquele ano não poderia ter outro nome senão Viva Brazil. Talvez Viva Mané também fosse um nome mais do que apropriado!
Na Copa seguinte, em 1966, outra grande novidade: todos finalmente puderam ver o verde e amarelo da camisa brasileira que encantava o mundo. O filme oficial era pela primeira vez feito em cores. Talvez inspirados pela onda de cor que dominava os cinemas do mundo, o Brasil literalmente amarelou naquele ano e não foi uma das equipes protagonistas do filme Goal!, que contou a história da Copa do Mundo da Inglaterra vencida pelos donos da casa.
No ano de 1970, as transmissões começavam a ser feitas ao vivo no Brasil, porém, os filmes oficiais das Copas do Mundo continuavam em alta, assim como a seleção brasileira, que faturou a terceira taça. O título do filme revelava o assombro pelo futebol canarinho apresentado no México: The World at Their Feet (O mundo aos seus pés). Todo curvaram-se à majestade de Pelé.
Depois disso, as transmissões ao vivo começaram a ficar cada vez mais profissionais e os amantes do futebol não mais davam bola para os filmes oficiais da Copa do Mundo, mesmo que esses apresentassem um ponto de vista e linguagem diferentes daqueles em tempo real.
Para resolver o problema, a Fifa começou a investir mais esforços em torno da produção. O filme não mais poderia se limitar a mostrar a Copa e seus gols, era preciso acrescentar um algo a mais. Em 1982, na Espanha, isso já começou a ficar claro com o G’olé!, com narração do eterno James Bond, Sean Connery. A ideia pareceu agradar e, na Copa seguinte, em 1986, Michael Caine foi o eleito para contar as incríveis proezas de Maradona no México. O nome também foi escolhido a dedo: Hero (Herói), uma ótima definição do que foi o pibe na conquista argentina.
Em 1994 só deu Brasil. Além do título após 24 anos, o diretor do filme Dois Bilhões de Corações, também era brasileiro. Murilo Salles teve a difícil tarefa de retratar a atmosfera dos EUA, que até então não era muito ligada ao futebol. O resultado foi um belo filme, com imagens de bastidores e belas tomadas das arquibancadas.
Hoje em dia temos as transmissões ao vivo, com avançada tecnologia, alta definição, câmeras espalhadas por todos os estádios, recursos tecnológicos ajudam a desvendar as polêmicas dos lances milimetricamente, comentaristas, reportagens dentro e fora dos campos. Mas nem sempre foi assim.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, uma grande revolução começou a ser introduzida nas transmissões das Copas do Mundo: assistir às partidas do mundial não era exclusividade de quem pôde ir ao estádio.
Em 1954, os filmes das copas do mundo começaram a proporcionar a mesma objetividade vista das cadeiras dos estádios nos mundiais.
Desde então, a Fifa produz o filme oficial da Copa do Mundo e, quem nunca tinha visto, teve a chance de se assombrar com o futebol da vice-campeã Hungria, liderada por Puskas. A campeã foi a Alemanha e, por isso, o título do filme foi German Giants (Gigantes Alemães).
Daí em diante, os filmes das Copas começaram a se popularizar. As transmissões ao vivo não aconteciam no Brasil e o primeiro título, em 1958, foi visto por alguns clipes com gols, que chegavam dias depois dos jogos. O filme oficial do mundial da Suécia foi Heini e mostrou belas imagens do público e das vitórias brasileiros no primeiro título da história do País.
Em 1962, a história se repetiu e o Brasil sagrou-se bicampeão. Perante o encantamento e a superioridade brasileira, o mundo ovacionou a nossa seleção e Garrincha, o grande nome do título. O filme daquele ano não poderia ter outro nome senão Viva Brazil. Talvez Viva Mané também fosse um nome mais do que apropriado!
Na Copa seguinte, em 1966, outra grande novidade: todos finalmente puderam ver o verde e amarelo da camisa brasileira que encantava o mundo. O filme oficial era pela primeira vez feito em cores. Talvez inspirados pela onda de cor que dominava os cinemas do mundo, o Brasil literalmente amarelou naquele ano e não foi uma das equipes protagonistas do filme Goal!, que contou a história da Copa do Mundo da Inglaterra vencida pelos donos da casa.
No ano de 1970, as transmissões começavam a ser feitas ao vivo no Brasil, porém, os filmes oficiais das Copas do Mundo continuavam em alta, assim como a seleção brasileira, que faturou a terceira taça. O título do filme revelava o assombro pelo futebol canarinho apresentado no México: The World at Their Feet (O mundo aos seus pés). Todo curvaram-se à majestade de Pelé.
Depois disso, as transmissões ao vivo começaram a ficar cada vez mais profissionais e os amantes do futebol não mais davam bola para os filmes oficiais da Copa do Mundo, mesmo que esses apresentassem um ponto de vista e linguagem diferentes daqueles em tempo real.
Para resolver o problema, a Fifa começou a investir mais esforços em torno da produção. O filme não mais poderia se limitar a mostrar a Copa e seus gols, era preciso acrescentar um algo a mais. Em 1982, na Espanha, isso já começou a ficar claro com o G’olé!, com narração do eterno James Bond, Sean Connery. A ideia pareceu agradar e, na Copa seguinte, em 1986, Michael Caine foi o eleito para contar as incríveis proezas de Maradona no México. O nome também foi escolhido a dedo: Hero (Herói), uma ótima definição do que foi o pibe na conquista argentina.
Em 1994 só deu Brasil. Além do título após 24 anos, o diretor do filme Dois Bilhões de Corações, também era brasileiro. Murilo Salles teve a difícil tarefa de retratar a atmosfera dos EUA, que até então não era muito ligada ao futebol. O resultado foi um belo filme, com imagens de bastidores e belas tomadas das arquibancadas.
Para ler entrevista com o diretor Murilo Salles, clique aqui!
Quatro anos mais tarde, provavelmente nenhum brasileiro quis ver o Vive la France (Viva a França), que contava a trajetória francesa, da descrença ao sucesso em cima dos melhores do mundo.
Apesar de algumas mudanças bem-sucedidas, aquele formato de filme começava a não agradar novamente. Era preciso ser diferente, mostrar o que antes não era visto. No filme do mundial de 2002, Seven Games for Glory (Sete Jogos para a Glória), os bastidores das equipes começaram a ser expostos, como a incrível festa senegalesa após vitória contra a França na estreia, ou a reza mexicana nos vestiários antes das partidas. O pentacampeonato do Brasil também foi destaque da película.
Na Alemanha em 2006, os produtores resolveram apostar novamente em um James Bond para contar a história do mundial. Dessa vez, Pierce Brosnan foi o narrador do filme The Grand Finale (A Grande Final), que nem para os cinemas chegou a ir.
Temos a Copa do Mundo ao vivo. Mas para quem ama o futebol, ver e rever em diferentes ângulos o principal evento esportivo do planeta vale mais do que qualquer grande produção hollywoodiana.
Carlos Nascimento
Sessões
Fonte: Revista Brasileiros
Quatro anos mais tarde, provavelmente nenhum brasileiro quis ver o Vive la France (Viva a França), que contava a trajetória francesa, da descrença ao sucesso em cima dos melhores do mundo.
Apesar de algumas mudanças bem-sucedidas, aquele formato de filme começava a não agradar novamente. Era preciso ser diferente, mostrar o que antes não era visto. No filme do mundial de 2002, Seven Games for Glory (Sete Jogos para a Glória), os bastidores das equipes começaram a ser expostos, como a incrível festa senegalesa após vitória contra a França na estreia, ou a reza mexicana nos vestiários antes das partidas. O pentacampeonato do Brasil também foi destaque da película.
Na Alemanha em 2006, os produtores resolveram apostar novamente em um James Bond para contar a história do mundial. Dessa vez, Pierce Brosnan foi o narrador do filme The Grand Finale (A Grande Final), que nem para os cinemas chegou a ir.
Temos a Copa do Mundo ao vivo. Mas para quem ama o futebol, ver e rever em diferentes ângulos o principal evento esportivo do planeta vale mais do que qualquer grande produção hollywoodiana.
Carlos Nascimento
Sessões
Fonte: Revista Brasileiros
E o que parecia impossível esse ano será mais do que real. Teremos a transmissão de jogos da Copa do Mundo em Cinemas, e em 3 D. Sim, James Cameron serviu para algo bom! A tecnologia que foi reinventada pelo pai de Avatar será vista por todos.
ResponderExcluirImaginem ver o jogo em 3D. O que vai ter de gente dando carrinho ou cabeceando no cinema que não vai ter precedentes. Só espero que ninguem esqueça que está em um lugar fechado com milhares de pessoas ao seu redor e não tenha nenhuma atitude idiota ou nojenta. Mas imaginem cuspir na cara do Cristiano Ronaldo?
Tá bom... vou parar de dar idéia.
Ótimo posto Carlão.
Sempre fui viciado em futebol, porém com o tempo ele vem me cansando. Mas Copa do Mundo me dá um novo ânimo. Que ela venha logo!
Vitor Stefano
Sessões
Pelé Eterno!
ResponderExcluirAguardem...
A propósito: eu gostei de Titanic.
=D
Mateus Moisés
Sessões
E a seleção de Dunga? Coisa de cinema?
ResponderExcluirLeandro Antonio
Sessões
A Seleção do Dunga talvez não. Mas a Branca de Neve e os 7 anões, dentre eles o Dunga, certamente.
ResponderExcluirkkkkkkkk qdo foi comentado sobre COPA em 3D logo imaginei isso mesmo, alguns cuspindo, outros... bom, melhor parar, vai ser uma bagunça e ao mesmo tempo engraçado, mas tomara que dê certo... Não sou muiiiiito fã de futebol, só assisto jogo quando é briga de gigantes, tipo, CORINTHIANS x SÃO PAULO, apesar de ser corinthiana, não acompanho muito, e com o desempenho do próprio me desanimei um pouco mais, mas COPA é COPA né! Vale a pena assistir... e torcer para que a "escala" do Dunga faça gols, q é o que importa. GO BRAZIL!
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