Gran Torino
Nome Original: Gran Torino
Diretores: Clint Eastwood
Ano: 2008
País: EUA/Alemanha
Elenco: Clint Eastwood, Christopher Carley, Bee Vang.
Prêmios: Melhor Filme Estrangeiro no César, David di Donatello, Academia Japonesa de Cinema, Cinema Writers Circle Awards, Fotogramas de Plata, Hochi Film Award, Mainichi Film Concours, prêmio dos leitor no Kinema Junpo Award e no Blue Ribbon Awards; Melhor Diretor no Kinema Junpo Award; e Melhor Filme no UFCA Award
Neste eletrizante e dramático filme dirigido e estrelado por Clint Eastwood, o veterano de guerra, Walt Kowalski, está velho e só. Depois da morte de sua esposa, restou-lhe a amargura de um cotidiano difícil. Seus filhos se perguntam o que vão fazer com o velho, agora que a mãe morreu.
Por outro lado, a vizinhança do seu bairro mudou – agora Kowalski tem que conviver com estrangeiros asiáticos, negros e com toda a variedade de etnias, pessoas que ele despreza.
Walt mantém intacto seu Ford Grand Torino, exemplar raro dos anos 70, que ele mesmo ajudou a construir (trabalhou por 50 anos na fábrica da Ford) assim como a manutenção da casa e de suas lembranças. Com sua latinha de cerveja na mão, assiste perplexo a transformação do bairro eu um local dominado por gangs.
A história ganha força quando o garoto Thao, forçado pelos gangsters de sua etnia, tenta roubar o Grand Torino. De maneira indesejada e involuntária, Walt passa a ter um convívio próximo com essa gente que tanto odeia. O velho durão e preconceituoso, com o tempo, vai quebrando a rigidez e se vê amigo dos japas, principalmente do tímido Thao.
Kowalski é valente e, para proteger seu pupilo, decide enfrentar os gangsters. Sua ação, é claro, não resolve o problema, pelo contrário, atiça a ira dos vagabundos.
O roteiro bem amarrado mantém o expectador fixado no enredo e esperando pelo seu desfecho, que é surpreendente.
A produção trata não apenas de xenofobia, negação a etnias diferentes baseada em preconceito, mas como estas barreiras são facilmente transpostas com um mínimo de tolerância. E vai mais além. Desenvolve um retrato bastante fiel da atual sociedade norte-americana, com sua formação variada decorrente do intenso processo imigratório das últimas decadas.
Carlos Nascimento
Sessões
Diretores: Clint Eastwood
Ano: 2008
País: EUA/Alemanha
Elenco: Clint Eastwood, Christopher Carley, Bee Vang.
Prêmios: Melhor Filme Estrangeiro no César, David di Donatello, Academia Japonesa de Cinema, Cinema Writers Circle Awards, Fotogramas de Plata, Hochi Film Award, Mainichi Film Concours, prêmio dos leitor no Kinema Junpo Award e no Blue Ribbon Awards; Melhor Diretor no Kinema Junpo Award; e Melhor Filme no UFCA Award
Neste eletrizante e dramático filme dirigido e estrelado por Clint Eastwood, o veterano de guerra, Walt Kowalski, está velho e só. Depois da morte de sua esposa, restou-lhe a amargura de um cotidiano difícil. Seus filhos se perguntam o que vão fazer com o velho, agora que a mãe morreu.
Por outro lado, a vizinhança do seu bairro mudou – agora Kowalski tem que conviver com estrangeiros asiáticos, negros e com toda a variedade de etnias, pessoas que ele despreza.
Walt mantém intacto seu Ford Grand Torino, exemplar raro dos anos 70, que ele mesmo ajudou a construir (trabalhou por 50 anos na fábrica da Ford) assim como a manutenção da casa e de suas lembranças. Com sua latinha de cerveja na mão, assiste perplexo a transformação do bairro eu um local dominado por gangs.
A história ganha força quando o garoto Thao, forçado pelos gangsters de sua etnia, tenta roubar o Grand Torino. De maneira indesejada e involuntária, Walt passa a ter um convívio próximo com essa gente que tanto odeia. O velho durão e preconceituoso, com o tempo, vai quebrando a rigidez e se vê amigo dos japas, principalmente do tímido Thao.
Kowalski é valente e, para proteger seu pupilo, decide enfrentar os gangsters. Sua ação, é claro, não resolve o problema, pelo contrário, atiça a ira dos vagabundos.
O roteiro bem amarrado mantém o expectador fixado no enredo e esperando pelo seu desfecho, que é surpreendente.
A produção trata não apenas de xenofobia, negação a etnias diferentes baseada em preconceito, mas como estas barreiras são facilmente transpostas com um mínimo de tolerância. E vai mais além. Desenvolve um retrato bastante fiel da atual sociedade norte-americana, com sua formação variada decorrente do intenso processo imigratório das últimas decadas.
Carlos Nascimento
Sessões
Não tem nem o que falar sobre Gran Torino né? O filme é excelente! Tipo de filme que eu gosto, uma história legal, com uma moral bonita e Clint Eastwood macho pra caralho!! E a menina que faz a irmã do Thao também é excelente!!! Muito destaque para ela!
ResponderExcluirBeijão!!
O ser humano pode ir do degradante, repulsivo e abominável à dócil, coerente e cativante. Kowalski durante 'Gran Torino' é tudo isso. Vai do céu ao inferno e ao céu, com sua formação militar e rígida, vendo "sua" terra dominada pelos orientais.
ResponderExcluirEastwood é um dos maiores diretores da atualidade. Prefiro-o nessa função à de ator, porém, ele é como o vinho, com o tempo melhora, fica mais encorpado, com mais 'sabor'. Seus filmes são cada vez melhores e essa despedida de atuações foi em grande estilo, principalmente com seu gran finale.
Gran Torino mostra que a intolerância causada por preconceitos ou por casos isolados só formam um ser humano pior e sem futuro. A salvação só acontecerá com paz de espírito e aprendizado. Kovalski conseguiu a redenção!
Eastwood, obrigado por mais uma obra-prima.
Vitor Stefano
Sessões