Mother – A Busca pela Verdade
Nome Original: Madeo
Diretor: Joon-ho Bong
Ano: 2009
País: Coréia do Sul
Elenco: Hye-ja Kim, Bin Won e Ku Jin Prêmios: Melhor Atriz (Hye-ja Kim) no Asian Film Awards e SIGNIS Award no Festival de Mar del Plata.
Ser mãe é um sentimento que não dá para descrever. Saber como é ter uma vida dentro de você, dependendo de você, cuidado por você é ... Não adianta ficar devaneando sobre como é essa sensação, pois não chegaria perto de conseguir descrever nem mesmo assim. Mas se nem todos saberão como é ser mãe, todos sabem como é ser filho, mesmo os órfãos, sabem como é não ter uma mãe. É um amor indescritível, uma querência inquestionável, uma história única... Não dá pra descrever... É uma história incrível, cada uma diferente da outra, mas o sentimento é (quase) sempre igual.
Vemos uma mulher, já judiada pelo tempo, é uma dessas mães que vivem por essa terra. Mãe solteira que cuida de seu único filho Do-Joon (Bin Won), um menino de 27 anos, mentalmente incapacitado, mas que tem muita liberdade, muita vontade própria, amigos, vontades. Rodeada de ervas curandeiras e exercendo a acupuntura de forma irregular, ela só tem uma missão: manter seu filho bem, feliz, cuidando de cada espacinho daquele corpo frágil – idolatrando o seu eterno pequeno. Mas um tenebroso assassinato no vilarejo faz de Do-Joon um suspeito. Um bode expiatório. É mais fácil acusar um ser humano incapacitado do que qualquer outro malandro que rondeia as imediações.
Com cenas memoráveis, Mother se torna um grande conto à medida que a história vai sendo contada, minuto a minuto, com seu enredo de nuances multicolorido, como uma aurora boreal, que vai de suspense a momentos de riso incontroláveis em questão de cenas. A angustia vai ganhando espaço, chegando a causar cegueira, uma demência que apaga a história. A jovem morta de forma sobrenatural e a investigação sobre o caso denotam a força de uma mãe em provar a inocência do rebento. Não pode ser ele. “Ele não machucaria um mosquito”. Mães... mães... A demência é contagiosa.
Bong Joon-Ho, conhecido por “O Hospedeiro”, agora nos trás uma história totalmente diferente, um conto cheio de gêneros onde o sentimento materno é exposto de forma nua, crua e quase que caricata, mas com um tesão que nos passa uma verdade incontestável. A mãe do título, interpretada por Hye-ja Kim, tem a força nos olhos e na interpretação que mostra bem a força que é ter uma vida dependendo de si. O incomodo está em cada instante que pensamos que ser mãe é uma dádiva, mas pode ser um fardo que carregará com a força de um cavalo e jamais esmorecerá. Seu filho nunca será culpado.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Joon-ho Bong
Ano: 2009
País: Coréia do Sul
Elenco: Hye-ja Kim, Bin Won e Ku Jin Prêmios: Melhor Atriz (Hye-ja Kim) no Asian Film Awards e SIGNIS Award no Festival de Mar del Plata.
Ser mãe é um sentimento que não dá para descrever. Saber como é ter uma vida dentro de você, dependendo de você, cuidado por você é ... Não adianta ficar devaneando sobre como é essa sensação, pois não chegaria perto de conseguir descrever nem mesmo assim. Mas se nem todos saberão como é ser mãe, todos sabem como é ser filho, mesmo os órfãos, sabem como é não ter uma mãe. É um amor indescritível, uma querência inquestionável, uma história única... Não dá pra descrever... É uma história incrível, cada uma diferente da outra, mas o sentimento é (quase) sempre igual.
Vemos uma mulher, já judiada pelo tempo, é uma dessas mães que vivem por essa terra. Mãe solteira que cuida de seu único filho Do-Joon (Bin Won), um menino de 27 anos, mentalmente incapacitado, mas que tem muita liberdade, muita vontade própria, amigos, vontades. Rodeada de ervas curandeiras e exercendo a acupuntura de forma irregular, ela só tem uma missão: manter seu filho bem, feliz, cuidando de cada espacinho daquele corpo frágil – idolatrando o seu eterno pequeno. Mas um tenebroso assassinato no vilarejo faz de Do-Joon um suspeito. Um bode expiatório. É mais fácil acusar um ser humano incapacitado do que qualquer outro malandro que rondeia as imediações.
Com cenas memoráveis, Mother se torna um grande conto à medida que a história vai sendo contada, minuto a minuto, com seu enredo de nuances multicolorido, como uma aurora boreal, que vai de suspense a momentos de riso incontroláveis em questão de cenas. A angustia vai ganhando espaço, chegando a causar cegueira, uma demência que apaga a história. A jovem morta de forma sobrenatural e a investigação sobre o caso denotam a força de uma mãe em provar a inocência do rebento. Não pode ser ele. “Ele não machucaria um mosquito”. Mães... mães... A demência é contagiosa.
Bong Joon-Ho, conhecido por “O Hospedeiro”, agora nos trás uma história totalmente diferente, um conto cheio de gêneros onde o sentimento materno é exposto de forma nua, crua e quase que caricata, mas com um tesão que nos passa uma verdade incontestável. A mãe do título, interpretada por Hye-ja Kim, tem a força nos olhos e na interpretação que mostra bem a força que é ter uma vida dependendo de si. O incomodo está em cada instante que pensamos que ser mãe é uma dádiva, mas pode ser um fardo que carregará com a força de um cavalo e jamais esmorecerá. Seu filho nunca será culpado.
Vitor Stefano
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