A Corrente do Bem
Nome Original: Pay it Forward
Diretor: Mimi Leder
Ano: 2000
País: Estados Unidos.
Elenco: Kevin Spacey, Haley Joel Osment e Helen Hunt
Prêmio: Melhor Ator Coadjuvante no Blockbuster Entertainment Award.
Um grande professor é aquele que é inesquecível, que nos remete a memórias boas, à boas lições. Não há um pingo de lembrança de docentes que deixam sair mais cedo, que não ligam pra bagunça, que não estão nem aí para os alunos e os deixam fazer o que quiser. Lembramos dos que realmente entenderam o que é ensinar e o fazem com respeito e compreensão. Vivemos uma crise educacional sem fim, mas há esperança nos que ainda persistem com braveza e coragem. Uma escola aparentemente barra pesada, numa Las Vegas suja e ofuscada pelos neons, 7º ano, bagunça na sala, facas entrando em meio à detectores de metais, crianças aparentemente desprovidas de princípios. Tudo isso já nos é apresentado logo de cara. Ai já teremos todo o desfecho e compreensão do filme. Mas Eugene, um professor de Estudos Sociais chega impondo limites, regras e já de cara propõe um desafio, um trabalho: “Como mudar o mundo?”. Um menininho bem bonitinho, Trevor, ousa a perguntar de volta: “ E o senho, o que faz para salvar o mundo”? . Que atrevimento à um docente, ainda mais à Eugene. Mas Trevor tem seus motivos para ser revoltado. Sua mãe vive de seu trabalho em boates noturnas, seu pai surge de vez em quando, sempre embriagado e batendo em Arlene.
Apesar da revolta, Trevor é um menino meigo e doce. Cuida da casa como dono, responsável ao extremo e zelo ao cubo com sua mãe, uma alcoolatra. Juntar professor e mãe seria sua maior felicidade. E para salvar o mundo? Trevor apresenta à sala a corrente do bem. Mas o que seria isso?
Sim, ajudar três pessoas e essas três ajudarem mais três, e assim por diante. Essa idéia é nova? Não. Essa idéia é revolucionária? Não. Mas e colocar essa idéia em prática é fácil? Não. Mas Trevor começa, tenta, faz. Ao seu redor só se vê negatividades, como ver o futuro melhor. como o mundo poderia melhorar? Só vendo sua mãe feliz, ai sim, seu mundo estaria completo. Mas uma corrente só é uma corrente se não tiver quebras. Uma vida só é completa quando sua missão está cumprida. Uma dor imensuravel nos abaterá.
Um filme dolorido e que, apesar de sua força melodramática (por horas até forçado demais), nos faz pensar não apenas nas atitudes para melhorar o mundo, mas sim a importância de um bom docente em nossas vidas. Somos um catalizador de informações, obrigações, intenções e querências, mas só filtramos o que entendemos que é bom para si. Um bom orientador, uma boa estrutura familiar, um ótimo professor fazem toda a diferença quando o assunto é caráter. Pensemos sim no próximo, mas pensar sempre em melhorar é o melhor para todos. “A Corrente do Bem” emociona e é feito para isso, inclusive usado aos montes como motivacional. H.J. Osment fez de sua infância uma arte. Spacey tem uma ótima atuação, com poucos excessos, ao contrário de H. Hunt está cheio deles num papel pouco convincente para a atriz, onde nem seu biotipo a ajuda muito. Não podemos deixar de citar a canastrice em forma de "ator" Jon Bon Jovi. Porém, refletir é preciso. Viver é preciso. Aprender é preciso. Só com um grande guia - seja ele quem for. Mas o que mais importa é que essa corrente chegue e fique para que as gerações futuras consigam ter educação de qualidade, civilidade e um futuro.
Vitor Stefano
Sessões
Diretor: Mimi Leder
Ano: 2000
País: Estados Unidos.
Elenco: Kevin Spacey, Haley Joel Osment e Helen Hunt
Prêmio: Melhor Ator Coadjuvante no Blockbuster Entertainment Award.
Um grande professor é aquele que é inesquecível, que nos remete a memórias boas, à boas lições. Não há um pingo de lembrança de docentes que deixam sair mais cedo, que não ligam pra bagunça, que não estão nem aí para os alunos e os deixam fazer o que quiser. Lembramos dos que realmente entenderam o que é ensinar e o fazem com respeito e compreensão. Vivemos uma crise educacional sem fim, mas há esperança nos que ainda persistem com braveza e coragem. Uma escola aparentemente barra pesada, numa Las Vegas suja e ofuscada pelos neons, 7º ano, bagunça na sala, facas entrando em meio à detectores de metais, crianças aparentemente desprovidas de princípios. Tudo isso já nos é apresentado logo de cara. Ai já teremos todo o desfecho e compreensão do filme. Mas Eugene, um professor de Estudos Sociais chega impondo limites, regras e já de cara propõe um desafio, um trabalho: “Como mudar o mundo?”. Um menininho bem bonitinho, Trevor, ousa a perguntar de volta: “ E o senho, o que faz para salvar o mundo”? . Que atrevimento à um docente, ainda mais à Eugene. Mas Trevor tem seus motivos para ser revoltado. Sua mãe vive de seu trabalho em boates noturnas, seu pai surge de vez em quando, sempre embriagado e batendo em Arlene.
Apesar da revolta, Trevor é um menino meigo e doce. Cuida da casa como dono, responsável ao extremo e zelo ao cubo com sua mãe, uma alcoolatra. Juntar professor e mãe seria sua maior felicidade. E para salvar o mundo? Trevor apresenta à sala a corrente do bem. Mas o que seria isso?
Sim, ajudar três pessoas e essas três ajudarem mais três, e assim por diante. Essa idéia é nova? Não. Essa idéia é revolucionária? Não. Mas e colocar essa idéia em prática é fácil? Não. Mas Trevor começa, tenta, faz. Ao seu redor só se vê negatividades, como ver o futuro melhor. como o mundo poderia melhorar? Só vendo sua mãe feliz, ai sim, seu mundo estaria completo. Mas uma corrente só é uma corrente se não tiver quebras. Uma vida só é completa quando sua missão está cumprida. Uma dor imensuravel nos abaterá.
Um filme dolorido e que, apesar de sua força melodramática (por horas até forçado demais), nos faz pensar não apenas nas atitudes para melhorar o mundo, mas sim a importância de um bom docente em nossas vidas. Somos um catalizador de informações, obrigações, intenções e querências, mas só filtramos o que entendemos que é bom para si. Um bom orientador, uma boa estrutura familiar, um ótimo professor fazem toda a diferença quando o assunto é caráter. Pensemos sim no próximo, mas pensar sempre em melhorar é o melhor para todos. “A Corrente do Bem” emociona e é feito para isso, inclusive usado aos montes como motivacional. H.J. Osment fez de sua infância uma arte. Spacey tem uma ótima atuação, com poucos excessos, ao contrário de H. Hunt está cheio deles num papel pouco convincente para a atriz, onde nem seu biotipo a ajuda muito. Não podemos deixar de citar a canastrice em forma de "ator" Jon Bon Jovi. Porém, refletir é preciso. Viver é preciso. Aprender é preciso. Só com um grande guia - seja ele quem for. Mas o que mais importa é que essa corrente chegue e fique para que as gerações futuras consigam ter educação de qualidade, civilidade e um futuro.
Vitor Stefano
Sessões
filmes como Favors corrente deve ganhar mais do que um Oscar, porque eu acho que ajudar muito as pessoas a refletir um pouco sobre a forma como vivemos e onde podemos mudar lentamente.
ResponderExcluir