O Passado Não Perdoa
Nome Original: The Unforgiven
Diretores: John Huston
Ano: 1960
País: EUA
Elenco: Burt Lancaster, Audrey Hepburn, Audie Murphy, John Saxon
Sem prêmios
Estamos vendo um western, e não tem nada a ver com a lendária música do Metallica. Então não há muito mais do que o embate entre índios e estadounidenses, onde os primeiros sempre se dão muito mal. Nunca gostei dos filmes de bang-bang pois nunca concordei como foi feita a “conquista” do Oeste norte-americano, assim como entendo que a história brasileira/portuguesa também foi feita de modo horrendo e desnecessário.
Mas ‘O Passado Não Perdoa’ tem como grande atrativo Audrey Hepburn, vivendo Rachel Zachary. Rachel vive em uma casa com 3 irmãos e a mãe. O pai foi morto em um ataque dos kiowa, e por isso o ódio mortal pelos pele-vermelha. Mas há um agravante! Um boato surge onde dizem que Rachel foi raptada quando criança e ela é uma índia. Após esse indício, um dos irmãos sai de casa pois não suporta ter uma inimiga dentro de casa.
E esse torna-se o motivo dos ataques da tribo àquela casa. Eles a querem de volta. E a família Zachery está sozinha, pois os brancos vizinhos não aceitam a presença de uma não ariana nos arredeores. E com reviravoltas morais e sentimentais, Rachel vive o dilema de ser uma índia matando índios ou querer voltar à sua tribo. Além disso, ao saber que sua irmã talvez não fosse irmã, Ben (Burt Lancaster), começa a jogar seu charme infalível para cima daquela que não tem mais seu sangue. Coisas de filme...
Audrey Hepburn como índia, está linda, como sempre, em um filme que não me agrada por motivos pessoais. Mas é inegável seu talento e sua beleza. Burt Lancaster também não fica atrás. É um ótimo galã e bom ator. Aos que gostam de ver sangue vermelho jorrar, é uma pedida e tanto. Aos que não gostam, vale a pena pela qualidade dos atores, e de uma fotografia de bom nível.
Porém fica meu desabafo: Não é um filme sobre o nazismo, mas os brancos mataram muitos vemelhos para lembrarmos apenas do Holocausto como um grande massacre contra um povo. Que lembremos todos os índios de todas as tribos. Não desconsideremos o que aconteceu durante a segunda guerra, mas com certeza muito mais sangrento foi a conquista do oeste.
Como trilha, não temos a doce voz de Audrey, como na música Moon River, mas indico Metallica - The Unforgiven, para o filme The Unforgiven.
Curiosidade: durante as filmagens, Audrey, grávida, ficou seriamente ferida ao cair de um cavalo. Após 6 semana ela retornou ao set com um protetor cervical. Após alguns meses ela sofreu um aborto. Mas Audrey superaria.
Vitor Stefano
Sessões
Diretores: John Huston
Ano: 1960
País: EUA
Elenco: Burt Lancaster, Audrey Hepburn, Audie Murphy, John Saxon
Sem prêmios
Estamos vendo um western, e não tem nada a ver com a lendária música do Metallica. Então não há muito mais do que o embate entre índios e estadounidenses, onde os primeiros sempre se dão muito mal. Nunca gostei dos filmes de bang-bang pois nunca concordei como foi feita a “conquista” do Oeste norte-americano, assim como entendo que a história brasileira/portuguesa também foi feita de modo horrendo e desnecessário.
Mas ‘O Passado Não Perdoa’ tem como grande atrativo Audrey Hepburn, vivendo Rachel Zachary. Rachel vive em uma casa com 3 irmãos e a mãe. O pai foi morto em um ataque dos kiowa, e por isso o ódio mortal pelos pele-vermelha. Mas há um agravante! Um boato surge onde dizem que Rachel foi raptada quando criança e ela é uma índia. Após esse indício, um dos irmãos sai de casa pois não suporta ter uma inimiga dentro de casa.
E esse torna-se o motivo dos ataques da tribo àquela casa. Eles a querem de volta. E a família Zachery está sozinha, pois os brancos vizinhos não aceitam a presença de uma não ariana nos arredeores. E com reviravoltas morais e sentimentais, Rachel vive o dilema de ser uma índia matando índios ou querer voltar à sua tribo. Além disso, ao saber que sua irmã talvez não fosse irmã, Ben (Burt Lancaster), começa a jogar seu charme infalível para cima daquela que não tem mais seu sangue. Coisas de filme...
Audrey Hepburn como índia, está linda, como sempre, em um filme que não me agrada por motivos pessoais. Mas é inegável seu talento e sua beleza. Burt Lancaster também não fica atrás. É um ótimo galã e bom ator. Aos que gostam de ver sangue vermelho jorrar, é uma pedida e tanto. Aos que não gostam, vale a pena pela qualidade dos atores, e de uma fotografia de bom nível.
Porém fica meu desabafo: Não é um filme sobre o nazismo, mas os brancos mataram muitos vemelhos para lembrarmos apenas do Holocausto como um grande massacre contra um povo. Que lembremos todos os índios de todas as tribos. Não desconsideremos o que aconteceu durante a segunda guerra, mas com certeza muito mais sangrento foi a conquista do oeste.
Como trilha, não temos a doce voz de Audrey, como na música Moon River, mas indico Metallica - The Unforgiven, para o filme The Unforgiven.
Curiosidade: durante as filmagens, Audrey, grávida, ficou seriamente ferida ao cair de um cavalo. Após 6 semana ela retornou ao set com um protetor cervical. Após alguns meses ela sofreu um aborto. Mas Audrey superaria.
Vitor Stefano
Sessões
Audrey Heoburn como ameríndia, força um pouco a barra mesmo... Ainda bem que um pouco mais a frente na carreira ela envolveu-se com os filmes que a tornaram um mito. No caso dela, o passado perdoou. Ainda naõ vi o filme, mas é um ótimo mês para vê-lo e também fazer um comentário mais apropriado... hehe!
ResponderExcluirLeandro Antonio
Sessões