Cinema Paradiso


Nome Original: Cinema Paradiso
Ano: 1989
Diretor: Giuseppe Tornatore
País: Italia e França
Elenco: Philippe Noiret, Jacques Perrin, Salvatore Cascio e Marco Leonardi
Prêmios: Oscar e Globo de Ouro de Melhor Filme de Língua Não Inglesa, Bafta de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Cascio), Melhor Filme de Língua não Inglesa, Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora.

A vida é uma sucessão de eventos que nos trazem ao agora. Somos resultado de partes que deixamos e parte que levamos de quem nos deixou marcas. Nem sempre as marcas são boas, mas todas elas são essenciais para construirmos quem somos hoje. Entre amores, amizades, família e solidão, somos quem somos. O amanhã não existe. A entrega, o receio, a paixão, a responsabilidade, o tesão, a vontade, o ser quem és. Pessoas entram e saem das nossas vidas sem explicação, por acaso ou por destino, mas quem realmente importa, mesmo que nunca mais vejamos, ficam conosco. Há pessoas que são eternas. E há sensações eternas. E há filmes que são eternos. E “Cinema Paradiso” é um desses filmes. 30 anos desse marco. E é daqueles filmes que emocionam e emocionarão eternamente. Propositadamente. Ele foi construído para emocionar e deixar marcas, só marcas boas. É daquelas lembranças gostosas de ter, de ver, de rever. É o filme que mais me fez chorar na vida. Não é um obra de arte da sétima arte, mas pra mim é. A amizade entre Totó e Alfredo é das mais belas demonstrações de amor existentes e isso me emociona, pois é real. É daqueles amores da vida, de lições, de ajuda, de carinho e de atenção. É o amor puro. Cada um segue sua vida, mas eles seguem umbilicalmente ligados pra sempre. É daquelas conexões que são o que são, sem explicação. É a estrita definição de amor.

A cena final é daquelas que só de lembrar me causam sorriso e lágrimas. Dos beijos dados, dos beijos não permitidos, da memória do local, da luz que passa pelo cinematógrafo, do amor pela vida, do amor pelo amor. É um grito de amor, uma explosão de felicidade, uma falta que faz pela ausência, mas com a certeza que foi de verdade, é de verdade. É um filme que mostra que o tempo que passou, não volta, e só aprendemos com isso...

Um marco, desses que me moldam em quem sou hoje. Para a eternidade. É estranho, mas preciso agradecer. Obrigado por me emocionar, me embriagar de felicidade, me encher de esperança, mudar a minha vida e de me acompanhar todos os dias. No olhar da criança ou na cabeça do adulto, você estará sempre comigo. O cinema é uma pérola. O cinema é o paraíso. O cinema é amor...





Vitor Stefano
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