Amanda Knox



Nome Original: Amanda Knox
Ano: 2016
Diretor: Rod Blackhurst e Brian McGinn
País: Dinamarca e EUA
Elenco: Amanda Knox, Meredith Kercher, Raffaele Sollecito e Giuliano Mignini.
Sem Prêmio.




Quando um julgamento de assassinato torna-se um Big Brother todos morrem. Os réus, a promotoria, o juiz, os advogados, o jornalismo... não sobre ninguém . Nesse caso a única morte física foi da britânica Meredith Kercher, encontrada degolada, estuprada, esfacelada e coberta em seu quarto numa espécie de república na pacata Perugia, Itália. A cidade nunca mais foi a mesma. Todos que estavam envolvidos não serão mais o mesmo. E quando analisado a primeira vista, todas os indícios levavam à americana e colega de república Amanda Knox. Bonita, instável e pouco confiável. Knox era a réu perfeita. Knox era a escolha para amarmos odiar.

O jornalismo em cima da busca por culpados. Amanda era perfeita. A gostosa, gostava de orgias, pacto sexual, matadora calculista e invejosa. Ela com sua sedução fez o namoradinho italiano, que conheceu há cinco dias a matar, a participar desse ritual, dessa busca por sexo. Eles foram presos e condenados. Toda investigação feita e julgada em cima dos indícios. Das histórias. E o que aconteceu de verdade? Amanda e Sollecito presos por quatro anos. O que fizemos? Fizemos? Como? Knox foi executada em praça pública. Virou celebridade. Solta e condenada novamente.



Não há vivos em terra de Big Brother e exposição excessiva. O que deveria ser apenas um julgamento, uma investigação tornou-se um verdadeiro circo. E a verdade? Nunca saberemos. Nunca, ainda mais com uma mente obscura como de Amanda Knox. Foi ela. Não foi. Vítima da Mídia ou Mente Pervertida? Não sei. Não sei de nada...

Vitor Stefano
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