Elite


Nome Original: Èlite
Temporada 1
Ano: 2018
País: Espanha
Elenco: Omar Ayuso, María Pedraza, Ester Exposíto, Danna Paola, Álvaro Rico, Jaime Lorente, Mina El Hammani e Itzan Escamilla.


A Netflix, em sua cruzada global, volta a atacar com uma fórmula de sucesso. A novela-"mexicana"-dramalhão-sanguinolento “A Casa de Papel” tornou-se um dos maiores sucessos da operadora de streaming. O mundo fala e repercute o assalto à casa da moeda espanhola pelo professor e sua gangue cativante, perversa e adorável. Torcemos pelos contraventores- revolucionários. E a partir desse lufo, vem “Elite” com boa parte do elenco e em outro contexto que sempre é um ótimo pano de fundo - colégio, assim como outra produção espanhola da Netflix - o excelente "Merli". Calma não teremos alunos imprimindo dinheiro para obter vantagens sobre professores de filosofia. Mas é quase isso, com uma pitada de Rebeldes, muito sexo, drogas, preconceito e guerra de classes...



Desde o início sabemos que Marina foi morta e que o desmoronamento de uma escola pública tem tudo a ver com isso. Não, ela não estudava nesse colégio, mas três alunos da escola caída foram transferidos e acolhidos pela escola Elite, de alto nível. Três estranhos no ninho. Uma muçulmana estudiosa, um malandro com pinta de garoto de programa e um jovem bonzinho, envolvido numa família problemática. O alto nível poderia dizer sobre a qualidade do ensino, mas falo de poder aquisitivo das famílias dos alunos dela. E o suspense vai permear todos os 8 capítulos na busca pelo assassino com o desenrolar da trama, dos amores, das paixões e tesões. E todos podem ser o assassino. Num sistema corrompido, maculado, podre, onde o dinheiro sempre vale mais do que a vida, não há sobreviventes, mas os mais fortes sempre se safam. Mas não precisa ser assim. Quem se incomoda com presença de estranhos, estranho é. E quando mais restrito o convívio social da alta sociedade, mais baixa ela se torna. "Elite" é um cuspe na cara da (alta) sociedade. "Elite" é uma série que mistura bons atores famosos por “A Casa de Papel”, um suspense interessante, uma síndrome ibérica de alegorias de colégios americanos e da maldade que domina o mundo. Opressores e oprimidos. Sempre rende boas histórias, pena que são muito reais e comuns. A voz deve(ria) ser igual! Nunca será...

Nota : 8

Vitor Stefano
Sessões

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas