Febre do Rato
Nome Original: Febre do Rato
Ano: 2011
Diretor: Claudio Assis.
País: Brasil.
Elenco: Irandhir Santos, Juliano Cazarré, Matheus Nachtergaele, Ângela Leal e Nanda Costa.
Prêmios: Melhor Filme, Melhor Atriz (Ângela) e Melhor Roteiro no Grande Prêmio Brasil de Cinema, Gran Coral (Terceiro Prêmio) de Melhor Filme no Festival de Havana e Melhor Filme da Associação de Críticos de Arte de São Paulo.
Veja essa porra inteira aí:
Bucetas e Caralhos. Velhos e Jovens. Tetas e Pintos. Loucos
e Sãos. O mundo é um puteiro cheio de cafetões e prostitutas do pior nível,
frequentado pela burguesia filha da puta que cospe quando come, regurgita
quando fala, goza quando ve e caga quando fala. O mundo pode ser resumido ao
Brasil. Essa espelunca governada pela calhorda, onde vivem aristocratas cuzões
e onde o povo é sugado pela ganancia de ser de uma classe medíocre. E não
apenas de ser, de ter o que os medíocres tem: porra nenhuma. Mas podemos
resumir ainda mais. O Brasil é Recife. Fede pra caralho. É feia pra caralho.
Tem gente pobre pra caralho. É do caralho. O caralho a quatro. E esse jornal Febre do Rato. Quem é esse
Zizo? Esse cabra arretado da porra. Um poeta, dizem. Um marqueteiro, também. Um
revolucionário, maconheiro da porra, binguço da preula, fodão. O cara é bom
demais. Come as velinhas, quer as novinhas, quer revolucionar, quer a desordem.
Quer viver sem medir a quem, saber o que, ter nada. Zizo é homem do bem. Homem
que sabe. Não é zé povinho que vai pra rua protestar por merda. Ele só quer a
liberdade, nos libertem das gaiolas, quebrem os muros, tirem as roupas. Depois
de Zizo nada foi igual. Mas cadê o Zizo? Cadê o Amarildo? O zé povinho
sucumbiu. A mediocridade sumiu com ele. A intolerância fode. Eu quero mais que
se foda. Eu quero mais Cinema Brasileiro desse. Eu quero mais de Claudio Assis.
Bom pra caralho!
Vitor Stefano
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