Tropa de Elite

Nome Original: Tropa de Elite
Diretor: José Padilha
Ano: 2007
País: Brasil
Elenco: Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro, Milhem Cortaz e Fernanda Machado.
Prêmios: Urso de Ouro de 2008, em Berlim.


Não há mais o que se dizer sobre ‘Tropa de Elite’. Tudo já foi exaurido por todos. Capitão Nascimento é herói, o Papa sobreviveu, o BOPE virou exemplo de organização militar, foi aberta discussão sobre o tema do tráfico, a ilegal pirataria ajudou na distribuição do filme e certamente é muito mais reconhecido pela polêmica do que por sua realização cinematográfica (apesar de ter suas virtudes). Passou o furacão. E o que nos sobrou? A guerra terminou?

Não, a guerra continua. O Brasil não mudou e parece que não mudará tão cedo. De nada adiantaria ter 500 Capitães Nascimento enquanto generais ainda forem os donos desse latifúndio-continente no hemisfério Sul que outrora era chamada de Ilha de Santa Cruz.

As esperanças estão terminando. De nada adianta subir o morro, matar o traficante, fazer passeata contra as drogas, prender os comparsas, aviõezinhos, mulas, usuários, se os verdadeiros donos da boca estão nos mais alto cargos políticos disso que chamamos de pátria amada. Enquanto isso, a guerra parece incessante. Inocentes morrem; o ilegal torna-se legal; o amoral é o correto.

Os Generais poderiam ser vítimas de balas perdidas que acertassem exatamente o cérebro e o coração e que os Capitães Nascimento fossem os sucessores imediatos do poder. Sonho meu, eles são indestrutíveis e intermináveis, piores que Jason ou Freddy Krueger (se bem que, briga no Senado é mais terrível que qualquer filme de terror).

Que venha ‘Tropa de Elite II’. E que dessa vez acertem nos pontos vitais dos Poderosos Chefões e que eles não sobrevivam. Se é pelo bem de todos e alegria geral da nação...que eles morram.

P.S.: Desculpe aos outros membros do Sessões e a você leitor, que estão acostumados a ler críticas somente sobre a 7ª arte, por utilizar esse maravilhoso espaço para expressar minha opinião além do cinema. No momento em que vivemos, não consigo manter-me quieto diante de tantos escândalos.

P.S. 2: A opinião expressa acima não a opinião do Sessões e sim de Vitor Stefano. Caso os outros queridos membros corroborem ou discordem, o farão em seus comentários abaixo. O Sessões, democrático que é, deixa o espaço livre para todos que queiram expressar suas opiniões.

Muito obrigado!

Vitor Stefano
Sessões